Artigos · Uncategorized

CULTURA DE CONSUMO E REPRESENTAÇÃO EM “A LISTA DE SCHINDLER” (OU COMO EMBALAR UM PRODUTO DE SUCESSO SOBRE A MEMÓRIA DO HOLOCAUSTO) Adriana Schryver Kurtz1

Arquivo em PDF

representacao-em-a-lista-de-schindler

Link externo

https://www.google.de/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjAqLrunc7RAhUFOhQKHazACQIQFggaMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.razonypalabra.org.mx%2FN%2FN73%2FVaria73%2F38Schryver_V73.pdf&usg=AFQjCNEamC2bA3kLeurgJ4bs7LF5g-MXlw&sig2=MG82vQUioCvKLOmPpV6F_w&bvm=bv.144224172,d.bGg

 

Resumo
O presente artigo analisa a longa e inabalável hegemonia do projeto audiovisual de Steven
Spielberg na conformação da memória do Holocausto judeu. Mais de 15 anos após o
lançamento de “A Lista de Schindler” (1993), o cineasta norte-americano segue sendo
uma espécie de “curador” do imaginário ocidental acerca do extermínio dos judeus
europeus, reafirmando o poder do que se convencionou denominar de indústria cultural.
O sucesso de Spielberg é analisado sob a lógica contemporânea de uma “cultura de
consumo”. Assim, a memória das vítimas e sobreviventes, bem como a própria história
do genocídio de seis milhões de judeus, condenados por Hitler, são embalados – na
cinematografia spielberguiana – para um consumo global que resulta numa inevitável
simplificação e naturalização histórica, com consequências funestas para as gerações
futuras.
Palavras-Chave
Cultura de Consumo – Steven Spielberg – A Lista de Schindler – Holocausto – Memória
& História